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As obras de Luiz Queiroz emanam a energia caótica e subversiva que envolve sua feitura. Tendo a tradicional xilogravura como base estrutural de sua prática, o artista realiza uma série de inversões improváveis com os procedimentos e materiais clássicos dessa técnica. A pintura, o desenho e o entalhe em diferentes momentos da criação corrompem a separação entre impressão e matriz e destacam vigorosamente elementos figurativos e abstratos da composição, resultando em trabalhos de grande força objetual.


Para Luiz, todo seu arcabouço cultural - o cinema de terror, a literatura fantástica e de ficção científica, o universo sonoro e visual do heavy metal - influência e ressignifica seu trabalho plástico, reafirmando uma postura inconformada e rebelde com um repertório ocultista. Seu trabalho também busca um certo pertencimento arqueológico, que remeta a signos de civilizações antigas ou de tempos insondáveis.

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