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Flora Rebollo segue um fluxo incessante e intuitivo com os gestos mais básicos do desenho: rabiscar, colorir, figurar. Suas obras ganham singularidade e corpo a partir das condições que envolvem o próprio fazer, influenciadas pelos estados mentais e espirituais que podem orbitar fugidiamente no interior da artista ou em seu espaço de trabalho.


A curiosidade pelos efeitos da sobreposição de camadas e texturas possíveis com diferentes meios e tonalidades amparam o flerte experimental da artista com a pintura e a colagem. Há também um interesse de Flora em manipular as bordas dos desenhos, rasgando ou furando o papel, moldando formas abstratas ou figurações caricaturais. É nesse equilíbrio entre o forte caráter processual e as escolhas de finalização do trabalho que a obra da artista se apresenta.

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